rodpcastro escreveu:
A que eu vi mede a espessura da tinta. Inclusive o vistoriador me mostrou ela em uso e os valores obtidos, mostrando ponto a ponto onde ela indicava já ter sido repintado (valores maiores). Fiquei curioso e o cara me explicou tudo sobre ela. Muito já esqueci, foi em 2010.
Eu também já vi compradores de carro com uma caneta desse tipo, que talvez meça a espessura total, a distância da superfície acabada à chapa.
Nesse caso, indicaria também se há massa. Não sei.
Mas o equipamento que havia em nosso escritório não era exatamente uma caneta, embora fosse portátil, e media a espessura da pintura de proteção contra a ferrugem em estruturas de aço.
Sim, Bruno, o solvente da tinta é a base de água, mas isso muda a tinta, a sua composição química, porque ela tem que ser de outro tipo para se dissolver em água.
Aliás, na construção civil essas tintas modernas ainda sofrem um certo preconceito por parte dos pintores, técnicos e proprietários, uma vez que ainda é um pouco mais cara.
Geralmente o proprietário orça a tinta e esquece de orçar o solvente... rs.
Eu, se puder, só uso esmalte sintético à base d'água, porque limpar o equipamento, pincéis, rolos, pistolas e bandejas, com água, é tudo de bom.
Tenho muitos lascados na frente dos meus HB20 e acho sim a tinta um pouco fraca para resistir a insetos e pedriscos.
Só não saberia dizer que relação tem a espessura da tinta com a sua resistência contra impactos.
Para a proteção contra ferrugem, eu imagino que quanto mais demãos, maior a espessura e mais se tem certeza de que todos os pontos estão bem protegidos.
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Segue trecho de uma matéria de 2012:
"Sistema de pintura contra corrosão - A primeira fábrica da Hyundai Motor Brasil conta com a mais atualizada tecnologia para pintura automotiva da marca. A excelência está na combinação do processo 100% automatizado com a qualidade das tintas utilizadas e o sistema de pintura final com aplicação de primer, tinta base e verniz em um único sistema.
O diferencial do processo de unificação das fases reflete também na etapa de secagem da carroceria, que passa a ser feita após toda a aplicação, e não intercalada entre as camadas de pintura, gerando economia de água e energia. Outro destaque é o sistema de eletrodeposição, que consiste na imersão total da carroceria em um processo eletroquímico para a aplicação da primeira camada de tinta de maneira uniforme, garantindo a proteção contra corrosão.
A pintura dos carros produzidos na fábrica de Piracicaba está integrada à preocupação global da Hyundai com o meio ambiente. As tintas utilizadas são à base de água, operado por um sistema que zera a emissão de solventes no meio ambiente. Além disso, a unidade conta com uma estação interna de tratamento de efluentes, com um sistema de tubulação capaz de separar os resíduos líquidos da água pluvial, a fim de evitar a contaminação da água de chuva para que haja possibilidade de reaproveitamento nas instalações..."Em:
http://www.mecanicaonline.com.br/2012/1 ... yundai.php[]