Roberto Bertoche escreveu:
Há outros fatores nada desprezíveis nessa equação.
Só para a gente entender o estamos falando, vou chamar puro o combustível (batizado pela própria BR) do jeito que ele sai da bomba. Eu sei que a maioria não vai ler isso e vai dizer em seguida que os nosso combustíveis não são puros, nem a gasolina nem o etanol, paciência, mas aqui, para facilitar o entendimento vou chamar de puro o combustível como ele sai da bomba.
O caso é que o HB20 1.6 da safra do meu (março de 2013 - não sei sobre os mais novos) não funciona bem com gasolina pura. A octanagem é baixa e ele apresenta, nas saídas a partir da imobilidade, pré-ignição (batida de pino). É sutil e não muitos vão perceber. Mas isso detona o motor. Então, para o bem dele, não posso usar gasolina pura. Posso sim usar etanol puro. No entanto, a ideia de aditivar o etanol com gasolina aditivada me pareceu boa e passei a usar e a gostar do rendimento do carro com essa mistura.
Essa mistura de 15 a 20% de gasolina no etanol, aparentemente, e pelo que ele já me disse (rs), é a que o meu carro mais gosta de usar.
Se eu estiver com muita pressa, completo apenas com etanol, mas se tiver mais tempo, faço a mistura, mesmo quando encontro o etanol V Power.
Nisso tudo tem uma verdade que não posso mudar. Meu carro não gosta de gasolina pura, exceto se ela for Podium, que chega a custar R$ 3,80 o litro, o que faz encher o tanque custar quase R$ 200,00.
Prefiro usar a mistura, o carro gosta, fica bom, esperto e econômico, e encho o tanque com a metade daquele valor.
Abração.
Interessante essa parte do grilo do motor, o meu é 14/14 AT e nunca percebi, vou dar uma olhada nisso.
Estou usando apenas gasolina comum e tenho gostado, quando eu usava álcool até era bom, mas o consumo era de opala. rs.
Mas, me tira uma dúvida. A mistura de etanol anidro que é feita na nossa "gasolina pura", não é o suficiente para diminuir a "bateção de pino" deixando o ponto de ignição mais ajustado?