O Hyundai Veloster foi lançado no mercado brasileiro em 2011 e, segundo os anúncios da marca, era equipado com motor 1.6 com injeção direta de combustível e 140 cavalos de potência, além de uma série de equipamentos, como bancos dianteiros com ajustes elétricos, sistema multimídia com navegador GPS, som premium com oito alto-falantes, oito airbags e porta-óculos. Porém, a situação dos exemplares importados ao País era bastante diferente.

Os modelos “brasileiros” do Veloster eram equipados com o mesmo motor do Cerato, um 1.6 litro com injeção convencional e potência de 128 cv. Além disso, a lista de equipamentos era bem mais enxuta.

Por conta da propaganda enganosa, o consumidor Denis Nicolini, que adquiriu no ano de lançamento uma unidade do Hyundai Veloster por R$ 75,7 mil, entrou na justiça contra a Hyundai CAOA. Após cinco anos, Nicolini ganhou a causa e a empresa foi condenada a compensar o cliente por danos morais com a quantia de R$ 15 mil e, além disso, deverá substituir o veículo por um Veloster zero km com todas as características anunciadas nas propagandas veiculadas na época.

Ao que tudo indica, o exemplar do Veloster será importado dos Estados Unidos ou da Coreia do Sul, mercados que continuam oferecendo o cupê de três portas. Por aqui, devido as baixas vendas (motivadas pelo preço elevado e também pela motorização fraca), o modelo deixou de ser vendido em fevereiro de 2014.

No final do ano passado, a Hyundai CAOA foi condenada a ressarcir um proprietário de Veloster, também devido a divergência de potência entregada pelo motor em relação aos números divulgados pela marca. O cliente recebeu R$ 25.334,44 por danos morais.

Fonte: Notícias Automotivas


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Colega Lucas, interessante e curioso esse seu relato, lembro-me muito bem das mentiradas absurdas dessa Hyundai CAOA não só com o caso do Veloster, mas mentindo com relação a potência de outros modelos comercializados por ela aqui no nosso mercado.

Pois eu achei foi bem feito ela ter perdido essas causas e tomara que a Hyundai do Brasil acabe logo com essa CAOA pq ela está claramente perdendo cada vez mais a credibilidade por aqui, infelizmente !!!

Amigos

Hoje pela manhã vi no facebook que um consumidor teve seu Direito garantido pelo Juizado Especial Cível em uma ação ajuizada contra um grande site varejista.

O referido consumidor comprou uma TV de 60" que estava anunciada por aproximadamente R$ 1.100,00.

A loja recusou-se a concluir a venda alegando que havia errado ao informar o preço.

O consumir ajuizou ação cível no JEC (sem a necessidade de advogado em razão do valor envolvido) e meses depois teve o seu Direito ratificado pelo Magistrado.

Importante mencionar que a empresa não possuía mais o modelo comprado no estoque e pela legislação teve de entregar uma equivalente ou superior.

Resumo: o cliente recebeu uma TV 4K avaliada em R$ 6.000,00 mais um "soundbar" avaliado em R$ 800,00 pois faz parte do kit da referida TV.

Enfim, a batalha é difícil e não há garantia de sucesso, contudo, devemos fazer valer nossos direitos até a última instância.


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Esse caso é bem diferente do caso do Veloster.
Uma coisa é um erro de preço num folheto, outra é anunciar um carro, em todas as peças publicitárias, nas especificações técnicas, etc., com um motor e depois vender com outro.
No caso do folheto, tem que haver bom senso, porque erros de digitação, de revisão e impressão acontecem. É só ler qualquer jornal ou revista e ver o quanto eles estão por aí.
Se eu fosse o juiz, daria ganho de causa ao consumidor no caso do Veloster, no da televisão, não.

São casos distintos mesmo, porém, em ambos os casos o consumidor sempre tem a razão... Porque erros acontecem, mas

Isso aconteceu comigo num supermercado uma vez, colocaram num papel bem grande colchão inflável Intax R$29, daí fui ver na pilha e tinham colchões de solteiro, de casal, com bomba acoplada e sem... Achei estranho porque a diferença de preço de solteiro para casal é considerável, mas peguei um de casal com bomba, cheguei no caixa a mulher passou e passou o preço de R$59, daí eu falei para ela que na pilha lá estavam misturados os colchões e no cartaz não especificava se era de solteiro ou casal, daí a mulher do caixa chamou o gerente que foi lá comigo ver, daí ele passou pra mim o colchão por R$29 e pediu correndo para um funcionário escrever no cartaz que era de solteiro...

Ou seja, fiquei no lucro por um erro deles, mas acabei ajudando tbm que eles tivessem mais problemas com outras pessoas, então nada mais justo...

Isso acontece muito em sites, eu não sei se eles erram ou se fazem um valor promocional e esquecem de voltar o normal, é que por site é mais difícil de brigar... Mas se anunciou errado vai ter que vender no preço que anunciou, nada mais justo...

Abraço...