Roberto Bertoche escreveu:
Acho os meus muito rápidos, mas com algumas diferenças.
O de câmbio manual anda a 30km/h em quinta sem reclamar. Claro que a aceleração tem que ser bem lenta, muito lenta, afinal, a 30km/h em quinta ele está a 750 rpm. Acima disso, aos 1500 rpm ele já tem força muito boa para progressivamente acelerar.
Já o automático, para saber se ele está em quarta marcha, a proporção é aproximadamente de 40 km/h para cada 1.000 rpm, e esse é o mínimo giro que ele anda em quarta marcha, pisando com delicadeza. Se apertar um pouco mais ele passa para terceira, se apertar mais para segunda e se apertar tudo ele coloca a primeira. Então não aperte tudo a 40km/h porque nessa velocidade engrenar a primeira ninguém merece.
O automático ao pisar não é xoxo por mais de meio segundo. Ele coloca a marcha conforme o tanto que vc acelerar e isso é fácil e prazeroso de controlar. Na estrada, pisando tudo em terceira ele só coloca a quarta a 6.000 rpm (a 160 km/h). Voltando ao que disse antes a proporção em quarta é aproximadamente de 40 km/h para cada 1.000 rpm, então a 160 km/h ao entrar a quarta, ele vai girar a perto de 4.000 rpm. Isso significa também que numa descida teórica, acentuada, livre e desimpedida, se ele chegasse ao giro máximo, 6.500 rpm, o carro estaria perto de 260 km/h.
Um dado muito positivo é que no plano, em quarta marcha (AT), sem ar, aos 1.000 giros (40km/h) ele tem um consumo instantâneo (CB) no etanol por volta dos 20km/l. Nas mesmas condições, a 80 km/h (2.000 rpm), um consumo por volta dos 14 km/l.
As médias que tenho feito com ele são por volta de 6,5 km/l mas o calor aqui está infernal e muitas vezes esperamos alguém no carro com o ar ligado e aí não dá para ser muito econômico mesmo, né!
Os 1.6 são tudo de bom em agilidade. Andam muito.
Abraço,
Mais alguém sentiu tontura tentando entender a explanação acima?