Roberto Bertoche escreveu:
Li um americano especializado em carros de corrida que dizia que a janela de oportunidade para amaciar um motor se fecha aos 150 km e então nunca mais.
A ideia dele é que o motor deve ser amaciado em carga máxima para que os anéis estejam forçando as paredes dos cilindros do modo como será quando a potência for exigida.
O meu branco amaciei assim e gostei. Parece mais forte que o vermelho.
O vermelho não deu porque quando tirei ele, estava chovendo... rs.
Em tempo, não tenho nenhuma responsabilidade sobre o que qualquer americano maluco possa dizer ou ter dito.
Abraço,
Bertoche, posso assegurar para vc que está correta essa afirmação desse americano !
Qualquer motor novo ou recém recondicionado precisa durante as primeiras horas de funcionamento ou nas primeiras centenas de kms rodados, receber uma carga progressiva desde as baixas rpms até as altas e preferencialmente em sequencia para facilitar o correto e perfeito assentamento dos anéis dos pistons contra as paredes dos cilindros !
Por exemplo, em uma rodovia ou avenida mais plana e com pouco movimento, estando o câmbio em segunda ou terceira marcha, acelere fundo o motor a partir de 2000 rpms ate umas 5000 rpms e imediatamente retire o pé do acelerador deixando o veículo reduzir a velocidade novamente na marcha em que ele estava até o motor retornar às 2000 rpms !
Se a cada dia isso for repetido pelo por pelo menos umas duas vezes, mesmo durante os primeiros 150 kms rodados, o motor já estará com seu amaciamento inicial concluído com muito sucesso !
E quando eu falo em amaciamento inicial é pq existe tb o amaciamento dos mancais do virabrequim, das bielas, dos eixos comandos de válvulas e dos seus respectivos tuchos e até das próprias válvulas tb, por isso que esse amaciamento completo só se conclui efetivamente após os primeiros 6000 kms rodados, quando então pode-se considerar que um motor está já bem solto e plenamente amaciado, esbanjando saúde !
Eu tb dei esse castigo no meu HB20 1.6 nos seus primeiros 500 kms rodados, começando na tarde mesmo em que ele foi retirado da CCS Hyundai e atualmente, com um pouco mais de 26000 kms rodados, ele jamais apresentou sequer o mínimo consumo de oleo lubrificante na vareta de verificação de nível entre as trocas de oleo, além da ponteira do escape apresentar-se sempre limpa e sem o menor sinal de fuligens, mas tb sempre usei a mistura de 80% de etanol com 20% de gasolina !
Todos esses importantes detalhes técnicos quando efetivamente realizados, comprovam na prática de que houve sim, de fato, um perfeito amaciamento do motor.