PHJ escreveu:
Aqui em casa já passaram carros aonde foi utilizado gasolina aditivada por toda a sua existência e nunca tive problemas.
Foram 6 anos e 6 meses com o Vectra e 5 anos e 4 meses com o Gol 1.6. Também passou por aqui um Ka 1.0 que só rodava no etanol, esse sim a cada 5/6 meses começava a falhar e precisava limpar os bicos. No Ka quando passei a aditivar o etanol, o problema diminuiu bastante.
Quando recebi o HB20 1.6 a única instrução a cerca de combustível foi que o primeiro tanque deveria ser no etanol e a partir do segundo na gasolina. Ao abastecer na gasolina, deveria rodar 10kg para o carro se adaptar ao combustível, caso contrário, haveria o risco de ao tentar ligar o carro, o mesmo poderia não ligar. Como moramos em cidade quente, a recomendação foi de não abastecer a partida a frio, pois é comum o combustível apodrecer, danificar a bomba e permitir a passagem de gasolina quando não é necessário, causando deficiência na partida.
De fato, faz sentido. Meu Gol sempre rodou com gasolina e quando estava com uns 4 anos, emprestei ao meu primo que abasteceu no etanol, o carro falhou muito. Levei na oficina e ele continuava reconhecendo gasolina e não etanol. Foi feito a aprendizagem do combustível no scanner e o problema parou. Esse mesmo primo tinha um Gol com problema de partida e o defeito foi a gasolina do tanque de partida a frio. Foi para a concessionária algumas vezes com esse problema e sempre voltou do mesmo jeito.
Quanto ao líquido de arrefecimento eu acho bastante tempo, o jeito é ir monitorando a quantidade de etilenoglicol com um termodensimetro. O etilenoglicol perde as propriedades com os ciclos de aquecimento e resfriamento, independente se o bloco do motor for em alumínio ou ferro, afinal as camisas dos pistões continuam a ser de ferro, assim como válvula termostática, bomba d'água e o próprio radiador do motor e ar condicionado. As vezes a cor está boa, mas o reservatório está amarelando, é sinal da perda de propriedades. Se o nível está baixando, tem vazamento, pode ser na tampa do reservatório, por abraçadeiras, ou o mais grave seria furos no radiador, mangueiras ou junta queimada, afinal, é um sistema selado cuja pressão é um pouco mais elevada e quando há vazamentos, a pressão empurra o líquido para fora, mesmo que a conta gotas.
Quanto a durabilidade do fluido de arrefecimento creio que o tempo que a Hyundai diz de 90mil Km ou 5 anos é até pouco, visto que veículos com sistemas praticamente idêntico como do corolla (ao menos do modelo até 2008) e Honda, pedem 160mil km ou 10 anos. Mas creio que sabendo que carro popular o povo toca o pau...mas é muito bom. A Fiat Strada em casa tem 40mil km, e 1 ano e meio de uso. Já ta com ferrugem na água ...fuck !